Explorando o papel da comunicação intrapessoal não violenta no aprimoramento de nosso autoconceito para a evolução da cidadania responsável
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Resumo
Nos tempos atuais, um grande número de indivíduos - devido a uma infinidade de preocupações e desafios - muitas vezes se vê envolvido em uma comunicação intrapessoal tóxica ou violenta. Eles têm de enfrentar situações difíceis, diversos conflitos internos e sofrem de estresse. Além disso, a comunicação intrapessoal violenta leva a um autoconceito negativo e à diminuição da autoestima. É nesse contexto que a introdução da comunicação intrapessoal não violenta - a ser cultivada e praticada em nossa vida diária - torna-se crucial. Ao praticar a comunicação intrapessoal não violenta, um ecossistema de comunicação interna tóxico é transformado em um ecossistema saudável. Quando os elementos da comunicação intrapessoal não violenta - como autocompaixão, bondade amorosa para consigo mesmo, evitar o julgamento de si mesmo - são assimilados, o autoconceito negativo se transforma em um positivo. Este artigo examinará precisamente essa dimensão usando autorrelatos abertos de entrevistados que foram orientados a praticar a comunicação intrapessoal não violenta. Além disso, o artigo avaliará como o autoconceito positivo, que evolui com o uso da comunicação intrapessoal não-violenta, orienta para a ação altruísta, um elemento essencial da cidadania responsável. O objetivo geral do artigo é tentar desenvolver um vínculo intrínseco entre a comunicação intrapessoal não violenta e seu papel no desenvolvimento de um autoconceito positivo que dá lugar à ação altruísta
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