Ciberativismo e responsabilidade da mídia: direito à comunicação pelo grupo do facebook “movimento para a preservação da tve/fm cultura”

Conteúdo do artigo principal

Ângela Lovato Dellazzana
Ana Luiza Coiro Moraes

Resumo

A extinção da Fundação Piratini (uma fundação pública composta por uma rede de televisão pública, TVE; e um serviço de rádio pública, FM Cultural) localizda em Porto Alegre, Brasil, que foi aprovada pelo Conselho Legislativo Estadual, mina o direito à comunicação de pesoas no estado do Rio Grande do Sul. Essa extinção, que fazia parte do pacote de “redução do estado” do governador Ivo Sartori (PMDB), forzou à população de vários setores da sociedade a criar ações de controle sobre o governo e o poder legislativo. Neste artigo, nós discutimos o ciberativismo promovido pelo grupo no facebook “Movimento para o preservação da TVE/FM cultura”, criado em 29 de Janeiro de 2015. Nossa hipótese de pesquisa é que, por meio do ciberativismo esse grupo promova a responsabilidade divulgando informações que não estavam sendo transmitidas ou debatidas pela mídia privada ou emissoras públicas que foram abatidas pelos administradores nomeados pelo governo que propôs sua extinção

Palavras-chave:
ciberativismo, direito à comunicação, responsabilidade, grupo do Facebook

Referências

Agência Nacional De Direitos Da Infância. (2007). Mídia e Políticas públicas de comunicação. Brasília: ANDI

Bertrand, C. J. (2002). O arsenal da democracia: sistemas de responsabilização da mídia. Bauru: EDUSC.

BBC Brasil. (13 outubro 2016). Os 10 empresários mais ricos do mundo do setor de tecnologia. 13 ou.2016. http:// www.bbc.com/portuguese/geral-37648604

Carvalho, G. (2016). Mídia pública no Brasil: do estatal ao não-comercial. Ação midiática, n.11. https://revistas.ufpr.br/ acaomidiatica/article/download/42709/28469+&cd=2&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br

Fontcuberta, M. (1993). La noticia: Pistas para percibir el mundo. Barcelona: Paidós.

Forbes. (March 5, 2019) The richest people in the world. https://www.forbes.com/billionaires/#45df99b5251c

Lemos, A. (2003). Cibercultura: Alguns pontos para compreender a nossa época. In Lemos, A; Cunha, P (orgs.) Olhares sobre a Cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003. p. 11--23. http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/ andrelemos/cibercultura.pdf

Levy, P. (1996). O que é Virtual. São Paulo: Editora 34.

Levy, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34.

Maia, R. C. M. (2008). Visibilidade Midiática e deliberação pública. In: Gomes, W.; Maia, R. C.M. Comunicação e democracia: problemas e perspectivas. São Paulo: Paulus.

Malini, F., & Antoun, H. (2013). A internet e a rua: ciberativismo e mobilização nas redes sociais. Porto Alegre: Sulina.

McQuail, D. (1997). Accountability of media to society: Principles and means. European Journal of Communication. Vol. 12, No. 4, p. 511—529.

O’Reilly, T. (s.f.). What Is Web 2.0: Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software. .

Paulino, F. O. (2010). Responsabilidade social da mídia. In: Christofoletti, R. (Org.). Vitrine e vidraça: crítica de mídia e qualidade no jornalismo. Covilhã: LabCom Books. http:// www.labcom-ifp.ubi.pt/ficheiros/20101103-christofoletti_ vitrine_2010.pdf

Peruzzo, C.M.K. (2005). Internet e democracia comunicacional: entre os entraves, utopias e o direito à comunicação. In: José Marques de Melo e Luciano Sathler. (Org.). Direitos à comunicação na sociedade da informação. São Bernardo do Campo: UMESP, , v. 1, p. 267--288.

Ramos, M. C. (2005). Comunicação, Direitos Sociais e Políticas Públicas. In Marques , J., & Sathler, L. Direitos à comunicação na Sociedade da Informação. São Paulo: UMESP.

Recuero, R.(2009). Redes sociais na internet. Porto Alegre: Meridional.

Romais, A. (2001). Mídia, democracia e esfera pública. In: Jacks, N. Tendências na comunicação. Porto Alegre: L&PM.

Wolton, D. (2004). Pensar a comunicação. Brasília: UnB.