Patriarcado, feminismo e construções de gênero na ficção especulativa The Handmaid´s Tale
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Resumo
O presente ensaio pretende dar conta das abordagens realizadas na série televisiva The Handmaid’s Tale” (Hulu, 2017) em relação ao feminismo, o sistema patriarcal e sua visão sobre construções de gênero. Assumimos tais abordagens como um questionamento do sistema patriarcal e da série como um dos exemplos de ficção televisiva em que se pode
evidenciar a conexão entre a arte e a política, já que, como Ana María Pérez (2013) levanta, “as manifestações artísticas são políticas, porque supõem um desacordo, um confronto com as partições da realidade sensível. O grande poder da subversão que possuem estas experiências estéticas em geral é sua capacidade para ampliar os sujeitos, os objetos e os espaços adequados para o debate, criando novos cenários para a política” (p. 196). No caso em apreço, consideramos esta ficção como uma manifestação artística que, além de oferecer opções de entretenimento, faz abordagens que destacam importantes problemas da cultura ocidental e, graças à sua possibilidade de difusão em massa, é um espaço que possibilita a reflexão e o debate sobre temas políticos da atualidade
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