Entre fãs e anti-touradas: notas para uma discussão sobre as touradas sem esencialidades

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Diana Catalina Zapata Cortés

Resumo

Este artigo reflete sobre a polêmica causada pela decisão do governo distrital no ano 2012 de proibir a celebração de touradas em Bogotá. Argumenta-se que a discussão entre os movimentos anti-touradas e fãs das touradas se estabelece sobre a episteme binária civilização/barbárie, articuladora de diferentes experiências de dominação material e simbólico da modernidade. A controvérsia é analisada a partir de alguns discursos feitos pelos representantes das partes encontradas, em fóruns de opinião e redes sociais. Chama-se a atenção sobre a necessidade de abordar esta questão a partir da perspectiva de cultura não esssencialista, que faça possível elucidar as biopolíticas que residem na conflitiva definição homem-animal e superar os dogmatismos que permitem sua fácil instrumentalização.

Biografia do Autor

Diana Catalina Zapata Cortés, Universidad Nacional de San Martín

Historiadora de la Universidad de Los Andes con maestría en Sociología de la Cultura y Análisis Cultural del Instituto de Altos Estudios Sociales (IDAES), Universidad Nacional de San Martín (UNSAM), Buenos Aires, Argentina. Investigadora del Centro de Estudios Afrodescendientes, Universidad Javeriana. 

Referências

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