A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DAS LICENCIATURAS: UM ESTUDO SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS EM UNIVERSIDADES FEDERAIS
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este artigo analisa a distribuição de conteúdos didático-pedagógicos nos currículos de licenciaturas de uma universidade federal brasileira, destacando disparidades e seus impactos na formação docente. O objetivo foi compreender como esses conteúdos estão organizados e compará-los com práticas de outras instituições. A metodologia combinou análise documental dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPCs) de 8 licenciaturas e questionários aplicados a pró-reitores de graduação de outras universidades. Os resultados revelaram variação na carga horária (15,68% a 27,95%) e fragmentação curricular, com apenas Psicologia da Educação presente em todos os cursos. A conclusão aponta a necessidade de diretrizes claras e um núcleo comum de disciplinas pedagógicas para garantir formação equitativa, integrando temas contemporâneos e fortalecendo a articulação entre teoria e prática. O estudo reforça a urgência de políticas institucionais que valorizem a formação docente
Detalhes do artigo
Seção

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Como Citar
Referências
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.
Bogdan, R. C., & Biklen, S. K. (1994). Investigação qualitativa em educação: Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Editora.
Brasil. (1996, 20 de dezembro). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Brasil. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. (2024, 29 de maio). Resolução CNE/CP nº 4, de 29 de maio de 2024. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissionais do Magistério da Educação Escolar Básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, ed. 104, seção 1, p. 26, 3 jun. 2024.
Frigotto, G. (2022). Educação profissional e capitalismo dependente: O enigma da falta e sobra de profissionais qualificados. Trabalho, Educação e Saúde, 5(3). https://doi.org/10.1590/S1981-77462007000300011
Gatti, B. A. (2010). Formação de professores no Brasil: Avanços e desafios (5a ed.). Cortez.
Gatti, B. A., & Barreto, E. S. de S. (2019). Professores do Brasil: Novos cenários de formação. UNESCO.
Gauthier, C., Martineau, S., Desbiens, J. F., Malo, A., & Simard, D. (2013). Por uma teoria da pedagogia. Unijuí.
Imbernón, F. (2011). Formação docente e profissional: Formar-se para a mudança e a incerteza (9a ed.). Cortez.
Libâneo, J. C. (2015). Formação de professores e didática para o desenvolvimento humano. Educação em Revista, 31(1), 261–282. https://www.redalyc.org/journal/3172/317238458016/movil/
Louzano, P., & Moriconi, G. (2014). Visión de la docencia y características de los sistemas de formación docente. In P. Louzano & G. Moriconi (Orgs.), Temas críticos para formular nuevas políticas docentes en América Latina y el Caribe: El debate actual (pp. 10–52). OREALC/UNESCO Santiago.
Melo, J. R. S. de, & Moura, D. L. (2024). A saída da carreira docente na educação básica: Uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Educação, 29, e290073. https://doi.org/10.1590/1809-449290073
Moura, D. L. (2021). Pesquisa qualitativa: Um guia prático para pesquisadores iniciantes. Editora CRV.
Nóvoa, A. (2009). Professores: Imagens do futuro presente. Educa.
Perrenoud, P. (2002). Construir as competências para ensinar: A formação dos professores e a escola do futuro. Artmed.
Saviani, D. (2011). Formação de professores no Brasil: Dilemas e perspectivas. Poíesis Pedagógica, 9(1), 7–19. https://periodicos.ufcat.edu.br/index.php/poiesis/article/view/15667
Shulman, L. S. (1986). Those who understand: Knowledge growth in teaching. Educational Researcher, 15(2), 4–14. https://doi.org/10.3102/0013189X015002004
Tardif, M. (2014). Saberes docentes e formação profissional (17a ed.). Vozes.