Educação e evangelização na província de Cartagena durante o século 16

Conteúdo do artigo principal

Armando Luis Arrieta Barbosa

Resumo

Nos estúdios históricos não são possíveis os absolutos nem as conclusões definitivas. A afirmação anterior é particularmente válida em relação à educação e à cristianização dos indígenas americanos. O propósito deste artigo é, então, apresentar os pontos débeis da hipótese, segundo a qual os espanhóis impuseram, sem fórmula de ração, sua cultura no Novo Mundo. Ao contrário, quer-se mostrar que no processo de ocidentalização cultural ameríndia, o Estado colonial espanhol acudiu a uma grande variedade de estratégias pedagógicas e de dominação, que misturaram constantemente violência e consenso, sincretismo e destruição, persuasão e imposição. Da mesma maneira, querse destacar como os sacerdotes e mestres, em seu trabalho educativo, fizeram um uso bom da ignorância do indígena respeito à cultura europeia, e utilizaram ferramentas psicolinguísticas, o ensino do medo e os artifícios, para obter a legitimidade de seu poder espiritual em América Latina.
Biografia do Autor

Armando Luis Arrieta Barbosa, Institución Educativa Francisco de Paula Santander

Magíster en Historia de la Universidad Nacional de Colombia y candidato a Doctor en Ciencias de la Educación, Universidad del Atlántico. Docente en la Institución Educativa Francisco de Paula Santander, Galapa.