Nem tudo é como aprendemos obstruções epistemológicas à educação inclusiva

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Aldo Ocampo González

Resumo

Nesta ocasião analiso algumas opressões fundamentais que afetam o gênero acadêmico indexado como educação inclusiva. Para este fim, afirmo que o que conhecemos como educação inclusiva não é tal coisa. Conhecemos apenas um disfarce pseudo-heurístico que impõe os paradigmas fundadores da educação especial, o seu modelo didático e epistemológico para preencher estrategicamente um espaço em branco. O que denominamos através da expressão “educação inclusiva” nada mais é do que um sistema de transliteração arbitrária de diversos corpos de conhecimento, formas categóricas e repertórios metodológicos típicos da educação especial, cooptando signos definidores – identidade e face – da educação inclusiva. Estamos diante de um território de pesquisa que vagueia com muita força por diversas estruturas acadêmicas, compromissos éticos e projetos políticos – muitos deles, de reputação duvidosa – sem saber quem é. O trabalho conclui observando que considerar a educação especial como educação inclusiva é cometer o mesmo erro. 

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