A tristeza melancólica fator de dominação e empoderamento feminino

Resumo

O objetivo geral do presente documento é demonstrar que a tristeza melancólica é um dispositivo, tanto de opressão e
dominação, como de emancipação, tanto pode influenciar uma mudança de paradigma em relação ao papel que a mulher
ocupa na sociedade a partir do reconhecimento do paradigma atual e de sua ruptura em chave de tristeza melancólica. O
documento se desenvolve a partir da metodologia não parametral do Instituto Pensamento e Cultura na América Latina
IPECAL, em relação ao conceito de empoderamento feminino, se recorre aos trabalhos de Rowlands (1997) e Friedman
(1992), e em termos da proposta final recorre-se ao conceito de alteridade proposto nos trabalhos de Dussel (1977ª;
1977b, 1993, 1999), e Dussel e Guillot (1975), bem como de Levinás (2002). Em termos de resultados, se consegue acessar
didactobiografias que relatam sinais de dominação hetero-patriarcal, a partir do qual se realiza uma descrição do papel
patriarcal das instituições sociais e se analisa a tristeza melancólica normalizada como dispositivo de dominação, assim como
se revê o caminho à emancipação em meio à dominação e à tristeza melancólica. Dentro das limitações se faz menção ao
pouco avanço investigativo no tema, pelo que a presente pesquisa representa uma nova aposta no empoderamento feminino,
bem como uma proposta cotada a população de mulheres docentes desde o enfoque não parametral. Da investigação
conclui-se que a tristeza melancólica poderia ser dispositivo de emancipação para o grupo de mulheres Mupered.