Aproximações entre simón rodríguez e augusto boal: mestres na arte de inventar

Conteúdo do artigo principal

Anadelhi Figueiredo Santos

Resumo

Neste breve ensaio pretendo apresentar e retratar a estreita semelhança de dois personagens históricos e vitais no entendimento da educação nas Américas, mestres na arte de inventar, Simón Rodríguez e Augusto Boal. Nas breves linhas desta escrita, um primeiro momento, fugindo de biografias cronológicas, percorreu o rastro deixado por algumas histórias que marcaram as trajetórias de Rodríguez e Boal, e assim poder retratar alguns pontos que refletiriam a proximidade conceitual, intelectual e espiritual que une os personagens. E para concluir este ensaio tento rascunhar as suas invenções e formas de viver, como possíveis invenções e formas de viver a educação. Mas, o que me afetou e despertou em mim o desejo de escrever sobre esses dois personagens? Que semelhanças eu encontrei, (e encontro) em minhas leituras, que os aproximam e me faz concebê-los como mestres na arte de inventar? O que Rodríguez e Boal, cidadãos de uma mesma América Latina, separados por séculos, compartilham e vibram em comum? Escrevo sobre Rodríguez e Boal pensando em educação, arte e filosofia presentes em suas obras e em suas vidas.

Referências

Boal, A. (2014). Hamlet e o filho do padeiro: memórias imaginadas. Cosac Naify.

Boal, A. (2009). A estética do oprimido. Garamond, 2009.

Durán, M., Kohan, W. O. (2016). Apresentação: porque ler Simón Rodríguez. Para que traduzi-lo para o português? Por que inventamos ou erramos? Em S. Rodríguez, Inventamos ou erramos Autêntica.

González, A. R. (2006). Simón Rodríguez, maestro de América: biografía breve. Ministerio de Comunicación e Información.

Kohan, W. O. (2013). O mestre inventor. Relatos de um viajante educador. Autêntica, 2013.

Merçon, J. (2009). Aprendizado ético-afetivo. Uma litura Spinozana da educação. Tese de doutorado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.