Posicionalidades bruxas: para um ativismo de espiritualidade Chicana/Latina
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Resumo
Este trabalho de pesquisa discorre sobre as construções da “Bruxa” —uma mulher praticante de conhecimentos espirituais, sexuais e curativos— em nosso imaginário cultural contemporâneo baseado no legado da otrerización (otredade) de curandeiras na Europa e as Américas. Especificamente, analiso a canção ‘Livin’ A Vida Louca’ de Ricky Martin sobre o poder ambivalente e feiticeiro que uma mulher racializada exerce sobre um homem. Este artigo explora as maneiras em que as ‘bruxas’ são temidas por seu conhecimento e poder, e portanto, são submetidas a tratamentos opresivos. Minha proposta é por uma posicionalidade bruxa nos estudos feministas Chicana/Latina que inclua o desenvolvimento de nossas próprias epistemologías bruxas. Como prática do que Glória Anzaldúa chamaria ‘ativismo espiritual,’ uma posicionalidade bruxa compreende curar as crenças internalizadas que demonizan a Bruxa, a espiritualidad e sexualidad transgresivas que ela representa.