Políticas de inventário para demandas com tendência e aleatoriedade. Caso comercializadora de lubrificantes

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Angie Tatiana Parga-Prieto
Johan Alexander Aranda-Pinilla

Resumo

Na atualidade os inventários são conceituados como desperdícios que, como não geram valor agregado, devem ser
reduzidos ou eliminados. No entanto, esta redução de inventários não deve levar a uma diminuição do nível de serviço
ao cliente ou geração de déficit. Considerando isto, no presente artigo se propõem políticas de inventário que procuram
manter um nível previamente definido de serviço ao cliente com o menor custo de gerenciamento de inventário. O
trabalho aplica-se numa empresa comercial de lubrificantes cuja demanda apresenta uma tendência crescente e está
sujeita à aleatoriedade. Define-se o modelo de prognóstico que mais se ajusta ao comportamento da demanda, e se
comprova estatisticamente que o erro do mesmo se ajusta a uma distribuição normal com média igual a zero. As definições
das políticas baseiam-se na combinação de técnicas heurísticas para demandas não homogêneas, como Silver Meal e
Wagner-Whitin, para definir os períodos de pedido e modelos para demandas estocásticas, como os modelos de revisão
periódica, para sistemas de inventários multi-produto, nos quais, por médio da função de densidade de probabilidade dos
erros do prognóstico, define-se o estoque de segurança da cada período. Aplicando as técnicas previamente mencionadas
consegue-se obter uma política na qual o tempo entre períodos é variável ao igual que a quantidade, o qual não se
tivesse podido obter por médio do uso de técnicas de revisão periódica. Assim se demonstra que a definição de políticas
de inventário em sistemas reais requer da integração e adaptação de diferentes modelos de inventário para conseguir
ser eficientes.

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