Caracterização de orientações de desenho de tesouras usadas por mulheres que realizam o corte de rosas em cultivos de flores na savana de Bogotá

Conteúdo do artigo principal

Yadira Andrea Suárez G

Resumo

O uso das ferramentas manuais usadas por mulheres que realizam o corte de rosas em cultivos de flores na savana de Bogotá tem gerado diversas doenças profissionais e riscos ergonómicos. Estes são gerados pelas posturas inadequadas na realização da tarefa, magnitude da força exercida e repetitividade das ações que exige o trabalho.

Este estudo procura proporcionar as pautas de desenho de tesouras manuais usadas para o trabalho no cultivo de rosas. Faz-se a partir da análise postural e técnicas do agarre na população feminina do setor floricultor, dado que a maioria da população é mulher. Os resultados obtidos estão baseados em medidas mediante a observação a 50 trabalhadoras, que permitiram avaliar mais detalhadamente variáveis como faixas de movimento, ações dinâmicas, percepção de esforço, movimentos forçados, agarre, e características da tesoura. Estas variáveis diretas compararam-se com a informação obtida por médio de uma enquete, com a que se indagó sobre os tipos de tesoura que se utiliza no setor. A partir disto se mediu a comodidade que percebem as trabalhadoras com as tesouras, a facilidade para mobilizar sua mão e boneca e a manutenção que lhe realizam, levando uma valoração com ajuda de um goniómetro, sustentadas baixo normas e métodos comprovados como: Ocra, rula, Job Strain Index e norma ISO 11228-3:2007.

Palavras-chave:
Ferramenta de mão, tesoura de jardinagem, floricultura, desordens, savana de Bogotá, distúrbios osteomusculares, rula, jobstrain índex, norma ISO 11228-3, 2007.


Detalhes do artigo

Seção

Sin sección

Biografia do Autor

Yadira Andrea Suárez G, Corporación Universitaria Minuto de Dios

Magíster en Ingeniería Industrial de la Escuela Colombiana de Ingeniería Julio Garavito, Bogotá-Colombia.

Como Citar

[1]
Y. A. Suárez G, “Caracterização de orientações de desenho de tesouras usadas por mulheres que realizam o corte de rosas em cultivos de flores na savana de Bogotá”, I, vol. 11, nº 20, p. 25–35, fev. 2016, doi: 10.26620/uniminuto.inventum.11.20.2016.25-35.