Narrativas cantadas do rap em Buenaventura. Um grito de resistência e oposição
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Resumo
“Esperança corre rápido e deixa marcas afundadas na terra da minha cidade que viveu desolada, cansada, amedrontada pelas correntes do passado, e é que
os dias passam e a ambição não passou.” Este trecho da narrativa cantada de Rap nos lembra que, desde a descoberta, as culturas afro viveram um longo
processo de resistência, uma luta permanente para manter vivas suas tradições, seus costumes, suas cosmovisões ancoradas em uma ancestralidade africana
que se manifesta nas diferentes expressões culturais com as quais se expressa, compartilha, protesta e transmite uma grande variedade de conhecimentos,
sentimentos e valores próprios; embora suas manifestações musicais tenham
passado por transformações, elas têm ocorrido sem deixar de lado aquelas identidades que se nutrem das práticas culturais enraizadas no território, que
são precisamente a fonte de inspiração e a razão de se evidenciar as situações vividas nele, e ao mesmo tempo, convidar à participação construtiva para mitigar
e resistir à desigualdade social, à falta de responsabilidade governamental e à falta de oportunidades, entre outros flagelos que não conseguiram dobrar um povo que se fez a partir das bases da resistência.
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