Mística da libertação, práxis política
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Neste artigo explora-se a relação entre a teologia da libertação, orientada para a práxis política, e o fenômeno místico, orientado para a quietude, a contemplação e a custódia do Mistério. Para isso, parte-se das definições da fenomenologia da religião e exploram-se as afirmações de teólogos como Leonardo Boff e Frei Betto, que assumem a práxis da libertação desde um discurso místico da imanência ou da transparência. Ao adentrar-se nas semelhanças e diferenças, problematiza-se o uso que estes teólogos da liberação fazem do termo "mística", enquanto deixam de lado a ênfase na ausência e o ocultamento do Mistério para colocar sua ênfase na manifestação política do divino.
Referências
Boff, L. (2003). Experimentar a Dios. Sal Terrae.
Boff, L. (2001). Ecología: grito de la tierra, grito de los pobres. Trotta.
Boff, L. y Betto, F. (2002). Mística y espiritualidad. Trotta.
Bultmann, R: (2020). Neues Testament und christliche Existenz. Mohr Siebeck.
Cruz, J. de la. (1989). Cántico espiritual y poesías: Planeta.
Dionisio Areopagita. (2002). Obras completas. Biblioteca de Autores Cristianos.
Eckhart, M. (2011). El fruto de la nada. Alianza.
Estermann, J. (coord.). (2006). Teología andina: el tejido diverso de la fe indígena. Intituto Superior Ecuménico Andino de Teología; Plural.
Jesús, T. de. (2015). Obras completas. Sígueme.
Martín Velasco, J. (1999). El fenómeno místico: estudio comparado. Trotta.
Metz, J. B. (2017). Mystik Der Offenen Augen. Herder.
Moltmann, J. (1979). Gotteserfahrungen: Hoffnung, Angst, Mystik. Kaiser.
Mujica, H. (2014). Del crear y lo creado 2: prosa selecta. Vaso Roto.
Mujica, H. (2022). Teresa, nuestra Teresa. En prensa.
Panikkar, R. (2005). El silencio de Buddha: una introducción al ateísmo religioso. Siruela.
Ricoeur, P. (2004). Finitud y culpabilidad. Trotta.
Sölle, D. (2014). Mystik und Widerstand. Kreuz Verlag.
Soto Posada, G. (2013). Diez místicos medievales. Universidad Pontificia Bolivariana.
Tamayo-Acosta, J. J. (1988). Para comprender la teología de la liberación. Verbo Divino.