Cultura cidadã em Bogotá: biopolítica, hegemonização e pânico cultural na época do culturalismo

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Eduardo Restrepo

Resumo

Este artigo examina como se tem naturalizado uma idealização e romantização da noção de “cultura cidadã” mostrando que, contrário a essas percepções idílicas, o que está em jogo com esta noção-estratégia é uma modalidade de biopolítica que produz um “pânico cultural” para produzir um particular sujeito — um cidadão adequado— desde retóricas salvacionistas que despliegan um autoritarismo moral eurocentrado e clasista. O lucro mais destacado da “cultura cidadã” não é o que os experientes e burócratas celebram desde estatísticas de “segurança” e “bem-estar”, sina sua hegemonización que oblitera entender as problemáticas de uma cidade desde perspectivas diferentes a sua reducionismo culturalista.

Biografia do Autor

Eduardo Restrepo, Pontificia Universidad Javeriana

Doctor en Antropología (con énfasis en Estudios Culturales), Universidad de Carolina del Norte-Chapel Hill. Profesor asociado, Departamento de Estudios Culturales. Pontificia Universidad Javeriana.